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Graduado em Zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Mestrando em Ciência Animal e Pastagens pela UFRPE.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Inscrições para a seleção de 2 (dois) Bolsistas de Pós-Doutorado do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) da CAPES/MEC

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), torna pública a abertura das inscrições para a seleção de 2 (dois) Bolsistas de Pós-Doutorado do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) da CAPES/MEC, dentro do projeto “Desempenho, composição corporal e exigências nutricionais de caprinos a pasto, suplementados com feno de leguminosas e palma forrageira na caatinga do semiárido pernambucano”, sob a coordenação da Prof.ª Dr.ª Dulciene Karla de Andrade Silva.
Edital e maiores informações: www.pgcap.ufrpe.br
Att. ,
--
Dra. Dulciene Karla de Andrade Silva
Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens
Profa. Adjunto I Nutrição de Ruminantes - UAG/UFRPE
Av. Bom Pastor, s/n, Boa Vista - Garanhuns - PE
(87) 3761.0882 - Ramal:249 CEL: (87) 9253.4346

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CCJ do Senado aprova projeto que cria Conselho Federal de Zootecnia

10 de novembro de 2010 • 13h06

Por:
Marcos Chagas (Repórter da Agência Brasil) e edição de Talita Cavalcante

Brasília - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou hoje (10) projeto de lei que cria o Conselho Federal de Zootecnia bem como os conselhos regionais. O objetivo das instituições será fiscalizar o exercício da profissão regulamentada por lei federal. Por conter ''um vício de inconstitucionalidade'' uma vez que não cabe ao Congresso e sim ao Executivo criar autarquias e conselhos, o relator Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentou emenda de redação que autoriza o presidente a criar esses conselhos.

A matéria vai agora à sanção presidencial. No seu parecer, o relator destacou que existe atualmente 104 cursos de zootecnia no país que já formou 20 mil profissionais. Hoje, o exercício da profissão é fiscalizado pelos conselhos nacional e regionais de medicina veterinária.

FONTE:

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4784249-EI306,00-CCJ+do+Senado+aprova+projeto+que+cria+Conselho+Federal+de+Zootecnia.html

Para os leitores que tiverem interesse em ler o parecer de aprovação do CFZ é só clicar nos links abaixo:

http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=95214

http://legis.senado.gov.br/mate-pdf/72142.pdf

http://legis.senado.gov.br/mate-pdf/80572.pdf

terça-feira, 9 de novembro de 2010

EVOLUÇÃO DA BUBALINOCULTURA NO NORDESTE BRASILEIRO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Por: Marileide Vieira da Silva Pimentel (marileidezootec@hotmail.com), Marillya de Moraes Monteiro Barbosa (marillya_monteiro@hotmail.com), Sinara Canuto de Andrade (sinara_canuto@hotmail.com) e Dr. Willian Gonçalves do Nascimento (willian@uag.ufrpe.br).

A primeira introdução de búfalos no Brasil ocorreu em 1890 pelo Dr. Vicente Chermont de Miranda, que constituiu na compra de búfalos da raça carabao, e em 1895, uma nova importação de búfalos italianos [6].

Os búfalos em relação aos bovinos apresentam grande adaptabilidade aos mais variados ambientes, elevada fertilidade e longevidade produtiva, hábitos comportamentais, interações com o meio ambiente, processos fermentativos e anatômicos do rumem, fisiologia e capacidade do sistema digestório mais eficientes [5].

Desta forma, permitiram que o rebanho experimentasse uma evolução significativa e, dos pouco mais de 200 animais introduzidos no país, resultaram num rebanho de 495 mil búfalos em 1980, com um crescimento anual médio de 10,86% entre 1961 e 1980, destacando-se que, no mesmo período, o rebanho bovino cresceu a taxas de 3,8% ao ano[1].

Segundo Nascimento, citado por Rosa [6] com os conhecimentos atuais, pode-se afirmar, de modo geral, que os índices de produtividade dos bubalinos, no que diz respeito ao leite, carne e trabalho, são superiores aos dos bovinos, nas condições brasileiras, constituindo-se uma espécie promissora na produção animal brasileira. Bernardes [1] afirma que o maior conhecimento de suas potencialidades e características produtivas associadas a diversas ações promocionais, notadamente a partir da década de 80, motivou acentuada expansão e disseminação da espécie para diversas regiões, inicialmente com o objetivo de ocupar os chamados “vazios pecuários”, regiões em que, por suas características naturais, a pecuária bovina não se desenvolvia bem. O crescimento acumulado do rebanho no Brasil, entre 1961 e 2005, foi de surpreendentes 1.806 %, sem paralelo com a evolução de outras espécies de interesse econômico exploradas no país, destacando-se ainda que, no mundo, o rebanho bubalino cresceu nos períodos de 1961-1980 e 1980-2005, respectivamente 38% e 43% e o bovino, 29% e 11% [2].

Considerando-se a espécie bubalina, ainda não totalmente influenciada pela pecuária industrial no Brasil, pode-se esperar um futuro promissor desta na produção brasileira e para o bem-estar animal, já que seu desenvolvimento pode ser traçado dentro de bases orgânicas e sustentáveis, com padrões positivos para o homem e o animal [3].

Segundo Araujo citado por Ydoyaga [7] o Nordeste brasileiro ocupa aproximadamente 1.646.500 km2, o que corresponde a 19,9% do território nacional sendo uma região promissora na produção animal.

A população mundial de búfalos (Bubalus bubalis) estimada é de 174 milhões de cabeças (11% do rebanho bovino mundial). O maior efetivo encontra-se na Ásia 96,94%, seguido da África 2,25%, América 0,63%, Europa 0,18% e Oceania 0,01% [2].

O rebanho efetivo do Brasil se quantifica em 1.146.798 cabeças e o rebanho efetivo do Nordeste brasileiro está quantificado em 134.957 cabeças, sendo o estado de Pernambuco o terceiro maior rebanho do Nordeste totalizando um rebanho efetivo de 19.519 cabeças [4], distribuídos pelas cinco macrorregiões do estado.

Atualmente o rebanho efetivo no Agreste pernambucano está quantificado em 1.090 cabeças [4], destes, 789, estão na microrregião de Garanhuns .

A microrregião de Garanhuns detém 72,38% do rebanho bovino pernambucano [4], demonstrando assim a sua potencialidade, já que possui características edafoclimáticas que permitem a maximização da exploração da espécie bubalina.

Desse modo, esperasse que, o crescimento da bubalinocultura, graças a sua eficiência produtiva e a qualidade de seus produtos, proporcione o desenvolvimento econômico e social, principalmente no que diz respeito aos pequenos produtores dessa região.

Considerando-se as características produtivas da espécie bubalina, e a potencialidade da exploração da mesma no Nordeste, pode-se esperar um futuro promissor desta produção, podendo influenciar a pecuária industrial no Brasil.

Referências

[1] BERNARDES, O. 2007. Bubalinocultura no Brasil:

situação e importância econômica. Revista Brasileira de

Reprodução Animal, p.293-298.

[2] FAO – Food and Agriculture Organizacion. [online].

Homepage: http://faostat.fao.org.

[3] GONÇALEZ, P. O; BALDAN, A. L.;

PASCHOALINO, E. E. G. et al. 2008. [Online].

Influência das condições de bem-estar na produção

leiteira de búfalos. In: 35º Conbravet, Gramado – RS.

Homepage:

www.sovergs.com.br/conbravet2008/anais/cd/.../R1205

-1.pdf.

[4] IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

[Online]. Homepage:

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/cont

agem2007/PE.pdf.

[5] MARQUES, K. A. 2008. Comportamento Ingestivo,

Consumo e Digestibilidade de Bovinos e Búfalos

Alimentados com Níveis Crescentes de Concentrado.

Dissertação de mestrado, Curso de Pós-Graduação em

Zootecnia, UFRPE, Recife,

[6] ROSA, B. R. T.; FERREIRA, M. M. G.; AVANTE, M.

L.; FILHO D. Z.; MARTINS, I. Z. 2007. Introdução de

búfalos no Brasil e sua aptidão leiteira. Revista

Brasileira Científica Eletrônica de Medicina Veterinária

– ISSN 1679-7353; Publicação cientifica da Faculdade

de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça/FAMED;

Ano IV, nº8.

[7] YODOYAGA, D. F.; LIRA, M. A. SANTOS, M. V. F,

JUNIOR, J. C. B. D, SILVA, M.C, VENÉZIO, F. S.,

FERNANDES, A. P. M. 2006 Métodos de recuperação

de pastagens de Brachiaria decumbens Stapf. no

Agreste Pernambucano. Revista Brasileira Zootecnia.

p.35.

sábado, 6 de novembro de 2010

Anatomia e Morfologia do Rúmen.

Por:
Bismarck Passos de Carvalho - Zootecnista (bpcarvalho@zootecnista.com.br)
Diana Vieira Rocha - Zootecnista (diannah_rocha@hotmail.com)
Glébio de Almeida Farias - Zootecnista (glebioa@hotmail.com)
Hugo Fernando de Lima - Zootecnista (hfl1609@hotmail.com)

Pertencentes a Subordem Ruminantia, os ruminantes de interesse zootécnico apresentam o sistema digestivo constituído por boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, e glândulas anexas.
O estômago caracteriza-se por apresentar funções diferenciadas, como por exemplo, absorção, digestão e excreção dos produtos que não foram utilizados. Dividido em quatro compartimentos, o estômago é constituído por rúmen, retículo, omaso e abomaso. Os animais ruminantes apresentam fermentação pré-gástrica, realizada por microrganismos. Esta é realizada no rúmen, maior dos compartimentos do estômago destes animais. A digestão química ou enzimática ocorre no abomaso. Este compartimento possui similaridades com o estômago de animais não ruminantes, apresentando um epitélio de revestimento, com mucosa repleta de glândulas secretoras de ácidos, muco e hormônios (BERCHIELLI, 2006), sendo, portanto considerado como o estômago verdadeiro desses animais.
O rúmen e o retículo juntos formam o recipiente em que o material alimentar não-auspicioso, invulnerável ao ataque das enzimas digestivas dos mamíferos, é reduzido por processos de fermentação microbiana (DYCE, 2004).
Rúmen
Além de ser o maior dos compartimentos do estomago dos ruminantes, o rúmen é dividido em saco dorsal e ventral e estes são separados por pilares projetados em sua parede. A parte dorsal do rúmen é dividida em saco cranial e saco dorsal e saco cego caudodorsal e a parte ventral é dividida em saco ventral e saco cego caudoventral. A mucosa ruminorreticular é revestida por um epitélio cutâneo estratificado áspero, esta possui um padrão distinto, formado por cristas com até 1 cm de altura. Essas cristas e o assoalho das células entre elas apresentam papilas baixas, essas estruturas, possuem forma cônica e se projetam para a luz a partir da membrana mucosa, podem ter até 1,5 cm de comprimento e é o hábito alimentar dos ruminantes que vai definir seu número, tamanho e distribuição. Segundo Berchielli (2006) essas estruturas estão na dependência da ação trófica dos alimentos sobre o desenvolvimento da mucosa. Uma dieta rica em alimentos concentrados vai proporcionar uma distribuição mais uniforme destas papilas na região ruminal. De acordo com Cunninghan (1992), seu formato e seu tamanho estão estritamente ligados a dieta do animal.
Papilas ruminais
O retículo é o compartimento mais cranial do estômago dos ruminantes, sua localização é imediatamente caudal ao diafragma, possui forma aproximadamente esférica e está parcialmente separado do rúmen pela prega ruminorreticular. Sua membrana mucosa possui numerosas pregas primárias que estão orientadas na forma de um retícuo ou “favos de mel” que são chamadas de cristas do retículo e delimitam espaços , tetra, penta ou hexagonais que recebem o nome de células do retículo. Seu epitélio é escamoso estratificado. O sulco esofágico também chamado de goteira esofágica, é uma depressão da mucosa que tem início no cárdia e termina no orifício retículo-omasal. O retículo de pequenos ruminantes é relativamente maior que o dos bovinos e em seu revestimento, existem nítidas diferenças entre as espécies. Em ovinos e caprinos, as cristas que limitam as células reticulares são relativamente muito mais baixas e tem margens mais proeminente recortadas.
Retículo


Omaso
Abomaso


Fonte:
BANKS, W. Histologia Veterinária Aplicada. São Paulo: Editora Manole, 1991.

BERCHIELLI, T. T; PIRES, A. V; OLIVEIRA, S. G; Nutrição de Ruminantes. Jaboticabal: Funep, 2006. 583p.
CUNNINGHAM, J.G. Tratado de Fisiologia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1992.
DYCE, K.M; SACK, M.O; WENSING, C.J.G; Tratado de Anatomia Veterinária. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
FRANDSON, R.D; WILKE LEE, W; FAILS, A. D; Anatomia e Fisiologia dos Animais de Fazenda. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 6ª edição.
LANA, R.P; Nutrição e alimentação animal (mitos e realidade) /2005. p.31-32 Rogério de Paula Lana. – Viçosa: UFV, 2005.
LUCCI, C.S; Bovinos Leiteiros Jovens – Nutrição. Manejo. Doenças. São Paulo: Nobel, 1989.

PALMA MIÚDA (Nopalea cochenillifera)

FAMÍLIA: Cactaceae
GÊNERO: Nopalea
ESPÉCIE: Cochenillifera

A palma é uma forrageira bem adaptada às condições do semi-árido, suporta grandes períodos de estiagem devido às suas propriedades fisiológicas, caracterizadas por um processo fotossintético que resulta em grande economia de água. Contudo o om rendimento dessa cultura está climaticamente relacionado a áreas com 400 a 800mm anuais de chuva, umidade relativa acima de 40% (Viana, 1969) e temperatura diurna/noturna de 25 a 15ºC (Nobel, 1995). Vale ressaltar que umidade relativa baixa e temperaturas noturnas elevadas encontradas em algumas regiões do semi-árido podem justificar as menores produtividades ou até a morte da palma.
A cultura da palma forrageira é relativamente exigente quanto às características físico-químicas do solo. Desde que sejam férteis, podem ser indicadas áreas de textura arenosa à argilosa, sendo, porém mais frequentemente recomendados os solos argilo-arenosos. Além da fertilidade, é fundamental, também, que os mesmos sejam de boa drenagem, uma vez que áreas sujeitas a encharcamento não se prestam ao cultivo da palma.

Nopalea cochenillifera
O plantio da palma usualmente é realizado no terço final do período seco, pois quando se iniciar o período chuvoso os campos já estarão implantados, evitando-se o apodrecimento dos cladódios que, plantadas na estação chuvosa, com alto teor de água e em contato com o solo úmido, apodrecem, diminuindo muito a pega devido à contaminação por fungos e bactérias.
A utilização de culturas anuais e intercaladas com a palma, como milho., sorgo, feijão, fava, jerimum, mandioca, etc., tem sido uma prática adotada pelos produtores com objetivos de viabilizar o cultivo em termos econômicos e de tratos culturais desta forrageira. Todavia, nos espaçamentos simples de 2,0x0,5m e 2,0x1,0m, recomenda-se fazer o consorcio apenas no ano do plantio da palma ou nos anos de colheita. O consórcio em fileiras duplas é o mais recomendado e poderá ser de 3,0x1,0x0,5m ou em fileiras com mais de 3m entre a filas duplas, dependendo da necessidade do produtor (Farias et al., 1986).


No que diz respeito às pragas, diversos insetos, ocorrem sobre as cactáceas forrageiras, tais como besouros (Coleoptera), formigas (Hymenoptera), gafanhotos (Orthoptera), lagartas (Lepidoptera), tripés (Thysanoptera), entre outros, porém o que realmente constitui praga para a palma no Nordeste brasileiro é a cochonilha de escamas (Diaspis echinocacti), conhecida vulgarmente por escama, piolho ou mofo da palma, que causa danos e prejuízos à cultura.

Cochonilha de escamas ( Diaspis echinocacti)

Cochonilha de escamas ( Diaspis echinocacti)
É um inseto cosmopolita que ocorre em todas as regiões onde a cactácea é cultivada. Esta praga infesta as raquetes com suas colônias, onde formas jovens e adultos protegidos por uma escama de cera sugam a seiva para se alimentar, causando inicialmente o dano direto pela ação espoliadora, quando as raquetes começas a apresentar clorose. Em seguida, vem o dano direto, por se tratar de um inseto picador sugador, abre orifício por onde penetram microrganismos que causam o apodrecimento e queda das raquetes e, consequentemente, a morte da planta.
A palma infestada pela cochonilha de escama é facilmente reconhecida pelo aspecto peculiar do aglomerado de escamas do inseto, com coloração marron-clara, mascarando o verde típico da cactácea. As escamas são removidas por leve atrito com a unha ou um graveto sobre as colônias que recobrem as raquetes, que constitui uma forma para confirmar a infestação da praga (Arruda, 1983).
Para combater a cochonilha de escama na palma forrageira, o indicado é o manejo integrado, com ênfase no controle biológico, uma vez que são conhecidos diversos inimigos naturais da praga atuando principalmente no estado de Pernambuco e Alagoas. Parasitóides (vespinhas), e predadores (besouros de pequeno porte), conhecidos como joaninhas, estão sendo utilizados em programas de controle biológico desenvolvidos pelo IPA e pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Alagoas – EPEAL (Carvalho et al., 1978; Silva, 1990; Warumby et al., 1993).

MORFOLOGIA

RAÍZES – são superficiais, distribuídas de forma horizontal (4 a 8 m), alcançando profundidades de até 30cm.

Raízes estruturais
Possuem muitas gemas laterais
Raízes absorventes
Formam-se de poucas horas com umidade
Raízes de chuva
Morrem logo que o solo seca
Raízes em esporão
Formam-se como cachos da massa mais volumosa de raízes

As raízes desenvolvidas de aréolas (gemas axilares) em contato com o solo (com o tempo, formam um sistema de raízes real).

CLADÓDIOS – são órgãos tipos caule, são suculentos, sua forma e dimensões variam com a espécie (Palmas: elípticos e planos), suas aréolas possuem ou não pelos (glquídios) e espinhos e sua epiderme é resistente (camada protetora de cutina).


FLORES – São hermafroditas de cor variando várias tonalidades de vermelho.



FRUTOS – Possuem baga simples e carnosa, possuem aréolas, coloração avermelhada.



Fazem parte do metabolismo das crassuláceas (CAM), onde parte do seu metabolismo e realizado a noite e parte durante o dia.


domingo, 10 de outubro de 2010

Blog Zootecnia é 10 foi tema de pesquisa científica

Por Karina Predes (rajanaiana@hotmail.com)

BLOG: ANTES, APENAS UM DIÁRIO VIRTUAL, HOJE UMA FERRAMENTA DE ACESSO AO CONHECIMENTO E DIVULGAÇÃO PROFISSIONAL

INTRODUÇÃO

O crescente aumento das várias ferramentas de comunicação vem proporcionando uma maior interação entre as pessoas. O blog “elemento de nossa pesquisa” é uma dessas ferramentas. Ninguém imaginava que uma simples brincadeira de adolescente, um diário virtual, como era utilizado por eles, tomasse proporções tão grandiosas e com tantas finalidades, como é na atualidade.

Segundo Coutinho e Bottentuit [1] o blog é uma página na Web que se pressupõe ser atualizada com grande frequência através da colocação de mensagens – que se designam “posts” – constituídas por imagens e/ou textos normalmente de pequenas dimensões apresentados de forma cronológica, sendo as mensagens mais recentes normalmente apresentadas em primeiro lugar.

Com o passar dos tempos, muitos professores o utilizam como complemento de suas práticas educativas, buscando uma maior interatividade com o alunado, assim como também já se encontram várias empresas adeptas desta ferramenta.


MATERIAL E MÉTODOS

Para a elaboração desta pesquisa nos debruçamos em um material restrito a perguntas e respostas, incluindo algumas perguntas, respondidas por eles de forma descritiva. A escolha de alunos do 3º ano do ensino médio se deu por eles já terem (ou já deveriam ter) uma visão voltada para a sua vida profissional futura fazendo-os refletir que esta ferramenta poderia ser um meio de divulgação profissional. Mencionamos no questionário a respeito da Zootecnia, se eles sabiam algo sobre o que trabalha um Zootecnista, pois foi verificada a existência de um blog, o qual divulgava esta profissão, sendo ele: www.zootecniae10.blogspot.com.


RESULTADOS E DISCUSSÃO

Negri e Hardt [2] defendem que vivemos hoje um processo de pós-modernização ou informatização, no qual deixamos uma economia moldada pela produção fabril e entramos em outra moldada pela prestação de serviços e produção de informação. Mesmo com toda esta informatização existente, percebemos em nossa pesquisa que 61% dos alunos do 3º ano do ensino médio ainda não pensam em utilizar essa ferramenta “o blog” como um meio profissional. Quando se foi perguntado se eles já haviam tomado conhecimento de alguma profissão através do blog, 59% disseram que não, e 41% disseram que conheceram alguma profissão através do blog. Nesta pesquisa foi escolhida uma profissão que foi “a  do Zootecnista” no qual 78% dos alunos não souberam dizer o que trabalha um Zootecnista. E dentre os 22% que disseram que sabiam, formularam sua definição de forma incorreta. Tendo sua definição como a ciência aplicada que visa aproveitar as potencialidades dos animais domésticos, com a finalidade de explorá-los racionalmente como fonte alimentar e outras finalidades junto aos seres humanos. Foi escolhida esta profissão pelo fato de sua recente divulgação através do blog: www.zootecniae10.blogspot.com, já com um número considerável de acessos.

Outro ponto que por nós foi pesquisado é se, dentre os blogs acessados por eles, alguns fazem referência a assuntos relacionados com a educação? E se fazem que matéria da área educacional foram lidas por eles através do blog? O que foi constatado foi que apenas 43% dos alunos do 3º ano do ensino médio leram matérias fazendo referência à área educacional. Sendo que 2% mencionaram que leram em blogs sobre a educação ambiental.


CONCLUSÃO

Muito mais do que um diário de campo, os blogs vêm alcançando proporções tanto no campo profissional como educacional. Um exemplo é o blog fazendo referência à profissão do Zootecnista, mencionada anteriormente. Na sociedade tradicional, temos contato com dezenas de pessoas, no mundo online, podemos aumentar esse número para a casa das centenas ou milhares. Logo, isso faz com que aquilo que já acontecia no nosso dia a dia há décadas, na internet continue acontecendo com muito mais eficiência. É o que vemos na atualidade, pois hoje não só grandes empresas resolveram investir na interatividade da rede, micro e pequenos empresários encontraram no blog um meio de comunicação com menor custo e eficiência. Cabem aos nossos jovens, sujeitos de nossa pesquisa, ampliar o uso dessa ferramenta direcionando-a para a sua vida profissional.


REFERÊNCIAS

[1] COUTINHO, C.P.; BOTTENTUIT, J.B. Blog         e Wiki: Os Futuros Professores e as Ferramentas da Web 2.0. Disponível em http://hdl.handle.net/1822/7358, consultado em 06/09/2010 à 1:00. P. 200 O http://hdl.handle.net é um site de artigos.

[2] HARDT, M.;  NEGRI, A. Império. São Paulo: Ed. Record, 2001.

Bismarck Passos ao lado do poster para apresentação



Bismarck Passos e Karina Predes, autores do trabalho

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Abertas as inscrições para seleção ao Programa de Pós Graduação em Ciência Animal e Pastagens

Período: 20 de setembro a 22 de outubro de 2010. 

O Programa de Pós Graduação em Ciência Animal e Pastagens iniciou suas atividades em agosto deste ano e tem como objetivo a formação e qualificação de recursos humanos, em alto nível e com perfil inovador, destinados ao exercício de atividades técnico-científicas, de pesquisa e ensino superior, para atender as demandas dos setores público e privado na área das Ciências Agrárias, contribuindo para o desenvolvimento da região Semiárida e de todo o País.

O Programa conta com uma área de concentraçãoProdução de Ruminantes e quatro linhas de pesquisa: Avaliação da qualidade e valor nutricional de alimentos conservados; Nutrição e Avaliação de alimentos para ruminantes; Ecofisiologia e sistemas de produção de plantas forrageiras e desempenho de animais em pastagens;e Produção e manejo de ruminante.

A estrutura para o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa conta com a Central de Laboratórios de Garanhuns (CENLAG – UAG), Clínica de Bovinos e parcerias com o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

Vários projetos vêem sendo desenvolvidos pelos docentes do programa e apoiadas pelas agências de fomento como FACEPE, CAPES, CNPq e BNB, entre eles:

§       Fisiologia do crescimento do pasto nativo sob lotação rotacionada no Agreste semiárido de Pernambuco;

§       Exigências de caprinos em crescimento mantidos a pasto na Caatinga em Pernambuco;

§       Avaliação do monitoramento da capacidade suporte da pastagem nativa como estratégia para prevenir a degradação da Caatinga;

§       Suplementação de vacas leiteiras a pasto a base de feijão guandu, palma forrageira e diferentes proporções de óleo de algodão e de soja sobre o desempenho e perfil dos ácidos graxos anticarcinogênicos no leite, entre outros.

§       Características Anatômicas e Valor Nutritivo de Variedades de Palma Forrageira Resistentes a Cochonilha-do-Carmim (Dactylopius opuntiae) no Semi-Árido de Pernambuco 

Ao exame de seleção podem candidatar-se portadores de diploma de Zootecnia e áreas afins.

Maiores informações: www.pgcap.ufrpe.br

Karla Andrade
Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens